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A ação do comitê de ética em valorizar o seu negócio no mercado

  • Amanda Furniel
  • há 8 minutos
  • 3 min de leitura

Entenda por que o comitê de ética se tornou peça-chave no fortalecimento da governança corporativa e no avanço das práticas ESG nas empresas.



O mundo corporativo se encontra em um período de mudanças. Com a crescente cobrança por um meio mais sustentável socioambientalmente, tanto dos consumidores quanto dos investidores, seguir a agenda ESG se tornou uma medida estratégica. O pilar da governança é atentamente supervisionado, e um comitê de ética pode ser um grande aliado da sua empresa em um diferencial competitivo.  

O comitê de ética é um órgão interno autônomo de uma empresa, composto por colaboradores da própria instituição, responsável por assegurar que os padrões éticos sejam cumpridos. Atuando como um elo entre a alta administração e seus funcionários, o comitê tem o papel de aconselhar os líderes administrativos sobre questões éticas e propor melhorias nas políticas internas.  

Esse órgão é fundamental para garantir a integridade e transparência nas práticas da instituição, sejam elas públicas ou privadas. Sua ação reflete na promoção de uma cultura organizacional que valoriza a honestidade e a responsabilidade da administração corporativa, ajudando a prevenir fraudes e corrupção, além de contribuir para a sustentabilidade empresarial. O resultado da implementação desse comitê em seu negócio pode ser visto na diminuição de denúncias por condutas inadequadas, na melhoria na cultura organizacional e no aumento da satisfação dos colaboradores, o que influencia diretamente na produtividade e na taxa de absenteísmo.  

Uma das iniciativas que reforça a importância dos comitês de ética no Brasil é o Programa Pró-Ética, uma parceria entre a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Instituto Ethos. O programa reconhece empresas que adotam boas práticas de integridade e transparência, sendo os comitês de ética um dos pilares avaliados no processo. Ter um comitê estruturado, com autonomia e atuação efetiva, demonstra o compromisso da empresa com o fortalecimento da governança corporativa, fundamental para conquistar esse selo de confiança e credibilidade no mercado. 

infográfico sobre a ação de um comitê de ética

Porém, é importante ressaltar que os comitês de ética ainda enfrentam diversos desafios. É comum de se ver uma certa resistência da administração em aderir a uma mudança cultural, que enxerga a atuação do comitê como uma ameaça ou, até mesmo, não o levando a sério. Além disso, o órgão precisa lidar com a falta de recursos, que compromete a sua atuação e estruturação, e limita sua capacidade de resposta. Também há uma forte pressão por um retorno financeiro das práticas ligadas ao comitê de ética, o que pode resultar em algumas empresas flexibilizarem ou ignorarem condutas antiéticas ou sinais de alerta para evitar prejuízos à imagem ou ao faturamento imediato.  

Para as companhias que desejam implementar esse órgão, existem alguns pontos importantes para serem seguidos: 

  • composição independente e diversa: contar com membros de diferentes áreas e perfis fortalece a imparcialidade e o alcance das decisões. 

  • canal de denúncias sigiloso e acessível: para garantir confiança e engajamento dos colaboradores. 

  • capacitação contínua: os membros do comitê devem receber formação contínua em ética corporativa, legislação e diversidade. 

  • relatórios periódicos: divulgar dados sobre denúncias e ações tomadas, respeitando a confidencialidade, é uma forma de prestar contas à sociedade. 

  • atuação preventiva: além de investigar condutas, os comitês também devem propor melhorias nas políticas internas e orientar líderes sobre dilemas éticos. 

No pilar da Governança, os comitês de ética são ferramentas essenciais de compliance e transparência. Eles criam canais formais para que colaboradores, fornecedores e demais stakeholders possam reportar comportamentos antiéticos, garantindo que os valores da empresa não fiquem apenas no papel. 

Esses comitês também contribuem diretamente para os pilares Social e Ambiental da agenda ESG ao reforçarem uma cultura organizacional baseada no respeito, na inclusão e na responsabilidade socioambiental. 

Empresas com comitês de ética atuantes têm maior capacidade de identificar e mitigar riscos legais e reputacionais, algo cada vez mais valorizado por investidores, consumidores e órgãos reguladores. 

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